O Tribunal de Viseu começou na manhã de quarta-feira, 18 de janeiro, a julgar um médico dentista que está acusado pelo Ministério Público (MP) de um crime de abuso sexual de adolescente. A vítima, hoje com 17 anos, era amiga da filha do arguido.
No arranque do julgamento, a juíza que tem o caso nas mãos, disse que o caso é julgado à porta fechada, dada a natureza dos crimes e por envolver uma menor de idade.
A magistrada ainda perguntou à mãe da alegada vítima se queria desistir do processo, mas a mulher recusou. Foram ouvidos o arguido, que não confessou os crimes, pelo que apurámos junto de fonte judicial, as testemunhas de acusação e algumas de defesa. O julgamento é retomado a 23 de fevereiro.
Segundo a acusação, os alegados abusos ocorreram no verão de 2020 depois de uma ida a Aveiro para andar de barco. A vítima e o irmão foram convidados pela filha do suspeito para o passeio.
Na viagem de regresso a Viseu, e quando todos estavam a dormir o suspeito investiu sobre a adolescente, à data com 14 anos, que ia sentada ao meio no banco traseiro do carro. No veículo seguiam ainda as duas filhas do dentista e o irmão da adolescente.
"A certa altura o arguido esticou e direcionou o braço direito na direção das pernas da vítima, colocando a mão na canela da perna direita, próximo do joelho, fazendo festas, o que fez com a jovem acordasse", conta a acusação.
Um homem começou, esta quarta-feira, a ser julgado no Tibunal de Viseu por, alegadamente, ter cometido um crime de abuso sexual de adolescente. Filha de um amigo do suspeito, atualmente com 17 anos.
O julgamento decorre à porta fechada.
Na primeira sessão, o arguido não confessou o crime que terá ocorrido no verão de 2020.
A próxima sessão do julgamento está marcada para dia 23 de fevereiro.