Para a direção deste balneário, que está a funcionar desde 1962, os objetivos de mais uma época são os de promover um serviço de excelência
As Termas de Alcafache, em Viseu, reabrem na próxima segunda-feira para mais uma época termal.
Para a direção deste balneário, que está a funcionar desde 1962, “procuramos sempre oferecer uma maior qualidade e conforto aos nossos milhares de clientes e esta época termal não difere no objetivo”.
“Proporcionar aos nossos clientes os melhores serviços e momentos, é um dos propósitos fundamentais das Termas de Alcafache”, acrescenta.
Sendo as únicas termas no concelho de Viseu, a direção lembra que tem disponibilidade para receber quaisquer clientes que necessitem de tratamentos nas áreas de reumatismos crónicos, osteoartroses, doenças das vias respiratórias (rinites, sinusites, faringites, bronquites crónicas e asmáticas), colites e doenças de pele.
Viseu é uma das regiões do país com mais estâncias termais e que agora estão a reabrir para uma nova temporada.
Recentemente, foi apresentada uma Agenda para a Valorização dos Territórios Termais para a Região Centro que integra um modelo de governação de uma rede que deve trabalhar as oportunidades, debilidades e prioridades identificadas.
“O trabalho em rede é fundamental para que a agenda se concretize. Se não houver trabalho em rede, não vai haver agenda concretizada e o modelo de governação traduz isso muito bem”, adiantou o coordenador do grupo de trabalho da agenda.
Filipe Teles defendeu que “a rede deve funcionar a uma escala menor como ter micro-redes” e, a título de exemplo, deu São Pedro do Sul, anfitrião da apresentação e das termas da região.
Assim, “pode haver um território privilegiado como a Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões que poderá atuar em micro rede, dentro da rede da região Centro” que alberga 27 estâncias termais.
“Parece-me ser o modelo mais claro que traduz a preocupação da região num trabalho de articulação, de esforços, de informação, de partilha de recursos e o objetivo fundamental de um trabalho em rede que é ter uma orientação comum de valorização” da região defendeu.
A agenda foi entregue à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Centro, “um dos principais atores deste processo” e que, no entender de Filipe Teles, “deverá apoiar e facilitar” a implementação da agenda.